É sabido que a Rússia desde sempre se apresentou mundialmente como um dos Países que economicamente atrai muitos países sobretudo nos aspetos de negócios e a riqueza de matéria prima que o país dispõe como, o fornecimento Gás natural, petróleo, metais preciosos entre outro. Então aparentemente apesar da guerra que nos últimos anos vem enfrentado com a Ucrania, novas tarifas do presidente Donald Trump poderão afetar suas negociações com outros países e a economia Global também fica ameaçada.
Tarifas e a relação entre Rússia e países que ele negocia.
Com as tarifas adicionais de importação do Presidente americano Donald Trump podem cortar o fluxo de petróleo e gás da Rússia no mercado Global, isto é reduzido sua capacidade e possibilidade de financiar a guerra na Ucrânia. O que pode haver um alto custo na economia Global.
Nesse momento a Rússia continua sendo um dos países que mais sofre sanções mundialmente em relação os outros países, mais apesar de tudo isso ela por sua vez continua a usar uma vasta riqueza energética para pagar os custos da guerra na Ucrânia. O presidente Donald Trump pretende mudar essa situação com as novas tarifas aplicadas mundialmente.
Na semana passada Trump anunciou novas tarifas de importação secundárias vão atingir todos os países que ainda fazem negócios com a Rússia, caso não houvesse um cessar fogo na Ucrânia até sexta-feira 8 de agosto.
Na quarta-feira (6), a índia foi o primeiro país a ser punido pelos Estados Unidos, por comprar petróleo russo. E outras tarifas secundárias poderão fazer com que os produtos de qualquer país que faça negócios com a Rússia enfrentem 100% de imposto de importação nos Estados Unidos.
Produto como petróleo Gás são os maiores produtos de exportação da Rússia e os grandes clientes de Moscou incluem a China, Índia e Turquia, além do Brasil. Em uma visita a cidade de Moscou na Rússia o presidente brasileiro Luiz Inacio da Silva informou que 70% do óleo diesel importado pelo Brasil vem da Rússia.
Aumento dos preços da energia
“O principal impacto das tarifas secundárias a compradores de combustíveis russos para a economia global seria sobre os preços da energia”, explica Kieran Tompkins, da empresa de consultoria Capital Economics. Se as tarifas funcionarem, elas vão interromper o fluxo de petróleo e gás russo para os mercados globais. E, com menos oferta, os preços poderão subir, como aconteceu quando a Rússia lançou sua invasão em larga escala da Ucrânia, em 2022.
A guerra causou um pico inflacionário em todo o mundo. Mas Trump diz que não está preocupado com isso, devido ao recorde de produção de petróleo atingido pelos Estados Unidos.
Tompkins destaca que, desta vez, existem outras razões indicando que o impacto sobre os preços não será tão marcante quanto há três anos.
Ele explica que “no cenário atual, a Opec+ [o grupo dos principais produtores de petróleo do mundo e seus aliados] detém capacidade ociosa significativa para cobrir a demanda”.
Rússia idealizou todo um sistema para evitar as sanções em decorrência das tarifas.
Por exemplo temos a chamada “frota-sombra”, que consiste de centenas de petroleiros com propriedade incerta. Ela poderá ser utilizada para ocultar a origem do petróleo e gás russo exportado.
“A manutenção das sanções é uma tarefa tão grande quanto sua criação”, afirma o especialista em sanções americanas Richard Nephew, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. “Isso porque quem está sofrendo as sanções toma medidas para escapar delas.”
Por outro lado alguns apontam que desde a invasão da Ucrânia, em 2022, a Índia é o segundo maior importador de petróleo russo, segundo o Centro de Pesquisa sobre Energia e Ar Limpo, com sede na Finlândia.
“Eles estão alimentando a máquina de guerra”, declarou Trump à rede de TV americana CNBC na terça-feira (5). “E, se eles fizerem isso, não vou ficar feliz.” Um dia depois, o presidente americano assinou uma ordem executiva que impõe à Índia uma tarifa adicional de 25% pelas suas compras de petróleo russo.
A medida eleva a tarifa de importação total sobre produtos indianos destinados aos Estados Unidos para 50% — a mesma alíquota imposta ao Brasil e uma das mais altas entre as importações americanas.
Se as sanções secundárias entrarem em vigor em 21 dias, como especifica a ordem executiva assinada por Trump, as empresas americanas que comprarem da Índia precisarão pagar 100% de tarifa, ou imposto de importação, quando as mercadorias chegarem aos portos dos Estados Unidos.
Portanto a ideia é tornar esses produtos tão caros que as empresas americanas decidirão comprar mais barato de outros países, resultando em perda de receita para a Índia. E, se a Rússia não conseguir vender seu petróleo para outras nações, que também enfrentarão o mesmo dilema, Moscou terá menos dinheiro para financiar a guerra na Ucrânia.
Contudo abrir-se um cenário totalmente já visto no mundo com essas tarifas impostas pelos EUA, uma vez que alguns apontam que tudo isso o objetivo do presidente norte americano quer é ter cada vez mais o controlo da economia mundial fazer com que os EUA esteja no topo das desiciões mundiais sobretudo nos aspetos econômicos.