Portanto, O presidente Luiz Inacio Lula da Silva e sua comitiva desembarcaram na noite de domingo do dia 21/09/2025. Hoje segunda feira teve a suas primeiras agendas oficiais. Na segunda feira do dia 23 de setembro de 2025, ele participara na assembleia geral da ONU, (Organização das Nações Unidas), evento no qual será o primeiro a discursar, seguido o presidente Donald Trump.

Todavia, de lembrar que o Brasil vem em meio aos tarifaços de 50¢ dos produtos quem vem dos EUA ao Brasil imposto pelo presidente americano, mas uma lista de quase 700 itens, alguns deles como:

Café não torrado, Carne bovina, Instalações e equipamentos de engenharia civil e suas partes, Açúcares e melaços, Madeira parcialmente trabalhada e dormentes de madeira, Cal, cimento e outros materiais de construção (exceto vidro e barro) entre outros.

Quando começaram as taxas ao Brasil?

Portanto, as taxas no Brasil começaram se impostas por Donald Trump ao Brasil em 2 de abril de 2025, quando os Estados Unidos anunciaram uma taxa de 10% sobre importações brasileiras, que entrou em vigor a partir de 5 de abril. A medida marcou o início de uma tensão comercial entre os dois países, atingindo setores estratégicos da economia brasileira. Poucos meses depois, em julho, Trump anunciou novos aumentos tarifários, elevando as taxas para até 50%, com aplicação efetiva em 6 de agosto de 2025. Todavia, essas ações intensificaram a crise diplomática e econômica entre Brasil e Estados Unidos, gerando grande repercussão internacional.

1. Produtos afetados pela taxação.

No Brasil existem alguns produtos que foram afetados pelas taxas de importação no Pais como já mencionamos acima. As medidas aplicadas a elas e sobretudos os produtos afetados são:

• Café
• Carne bovina e suína
• Frutas frescas e secas
• Cacau
• Minerais metálicos e não metálicos
• Produtos industrializados de menor valor agregado

2- Os produtos não afectados ou isentos pelo tarifaço.

Todavia, nessa lista podemos incluir alguns produtos que de certa forma ficaram de fora não sofrendo com as taxas de 50% de Donald Trump.

• Suco de laranja, polpa de laranja
• Minério de ferro
• Castanha do Brasil (in natura ou seca)
• Celulose
• Carvão, betume, coque de petróleo
• Fertilizantes
• Madeira tropical serrada ou lascada, polpa química de madeira etc.
• Aeronaves civis (motores, peças)

3- Qual foi as medidas adotadas pelo governo no momento das taxas?

Portanto, em primeiro lugar para resolver esse cenário o Brasil tomou certas medias elaborando um plano de ação que contém 7 itens como:  

1. Plano Brasil Soberano
   Lançado em 13 de agosto de 2025, com ação em três eixos: fortalecimento do setor produtivo, proteção aos trabalhadores, e diplomacia comercial / multilateralismo.
2. Medida Provisória nº 1.309/2025
   Vinculada ao Brasil Soberano. Contempla liberação de R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) para crédito com taxas acessíveis, ampliação das linhas de financiamento para exportações.
3. Suspensão ou prorrogação de tributos para empresas exportadoras
   O governo prorroga suspensões de tributos para empresas exportadoras, para aliviar o peso dos custos fiscais.
4. Aumento na restituição de tributos via Reintegra
   Portanto, o percentual de restituição (crédito fiscal) para empresas exportadoras afetadas pelo tarifaço foi elevado, de modo a compensar parte dos tributos pagos na cadeia, com regime especial.
5. Facilitação da compra de gêneros alimentícios por órgãos públicos
   Como forma de estimular o mercado interno e compensar perdas de exportações.
6. Diálogo com setor produtivo
   Entretanto, instalação do Comitê Interministerial de Negociações e Contramedidas Econômicas e Comerciais, coordenado pelo vice-presidente, para conversar com empresas e entidades dos setores afetados.
7. Divulgação e identificação de produtos afetados e isentos
   O governo, por meio do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), fez levantamento dos percentuais de exportação afetados, mapeou quais produtos estariam na lista de exceções etc

Saiba mais em: https://www.gov.br/fazenda/pt-br

4 Diante desses cenários de ambos os países Brasil e Estudos Unidos o que esperar após a reunião da ONU?

Algumas especulações surgem diante desse cenário pensa-se num posicionamento de lula ao que talvez deve usar seu discurso na Assembleia Geral da ONU para defender a soberania brasileira, criticar tarifas unilaterais dos EUA e reforçar o multilateralismo.

Espera-se que ele mencione sanções, ameaças econômicas e políticas, cobrando respeito às instituições do Brasil, sem atacar diretamente Trump, mas deixando mensagens tanto para a comunidade internacional quanto para o público interno.

Em resumo, Trump pode justificar as tarifas por segurança nacional ou desequilíbrios comerciais, reafirmando o “America First”. Espera-se que não haja reunião formal, apenas encontros informais ou cumprimentos na ONU.

Conclusão:

O atual cenário, a expectativa é de que Lula use a ONU para reafirmar a soberania e o multilateralismo do Brasil, criticando tarifas unilaterais sem confrontar diretamente Trump, enquanto os Estados Unidos devem justificar suas medidas sob a política de “America First”. Por fim o diálogo formal entre os dois é improvável, limitando-se a contatos informais.